quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Querido Pai Natal

Olá
É sempre cordial começar uma conversação de qualquer espécie com um ola e esta não falhará como não falhou o meu civismo em todas outras que tivemos nos últimos anos.

Escrevo-te mais uma vez tardiamente no ano desta vez por carta na esperança que como durante o resto do ano e especialmente no verão não te apanhe a caixa postal ou fora da área de serviço, mas que finalmente te apanha numa pausa ou te consiga dar te uma palavra e não me respondas com silencio ou a desculpa que parece que funciona sempre para ti "que tas ocupado com todos os presentes", a sério o que se passa com isso tás tao absorvido no teu trabalho que nao consigas um ola com os amigos e com quem realmente acreditam na tua pessoa, e tão importante a tua falsa caridade que tenhamos estes problemas hoje onde num salto estamos no café a conversar.

Conversar outro problema tenho a desabafar que a tua ausência desaponta-me todas aquelas cartas a confiar-te o que me passava pela alma e o que realmente ansiava desde aquele comboio que nunca chegou em criança mas mesmo assim soubeste consolar uma criança desolada com a esperança que vinha no ano seguinte, mas, nunca veio mesmo assim... eu sabia dentro de mim que fazias o teu melhor porque ano após estavas lá para mim e eu sempre deixava as bolachas e um copo de leite que tu dizias que eram os teus preferidos, Haha... não esquecer já nos ultimos anos que já apto a esperar por ti para partilhar um cigarro a espera levou me a comer quer todas as bolachas quer o leite e o que te riste a tentar acordar me para ir buscar mais, esses tempos foram os melhores e olhando para trás ainda não sei o que levou ao que te tenho de contar hoje.

Acabamos, não há necessidade de continuar esta amizade se só um lado está a fim, não quero os teus olhares de ternura quando na verdade não são para mim, não quero continuar a ter que te defender quando outros dizem que não existes, quando mais depressa a coca-cola me processa, que és um embuste...o meu punho ainda está aleijado da ultima vez que te defendi daqueles que te negavam, para no fim passar sempre da mesma maneira á tua espera.

Assim tenho te a dizer que vou para casa dos meus pais onde eles á anos que me falam que sou demasiado velho e os primeiros a dizer que não existes, e são os meus pais difícil de não poder desrespeita-los, nao te   preocupes com o meu fim, irás ter sempre um amigo aqui mas não presente(s) como dantes.

Abraços Blind 

PS. Se por algum acaso encontrares o raio do comboio que nunca recebi em criança vende o e manda me o dinheiro em cigarros, que parece que e a única coisa que continua a subir de preço independente do que se passar.

Modelo por Chris Bucholz at Cracked.com


Ora bem reforço um BOM NATAL a todos e também é o que se diz bom ano na esperança que o proximo e que seja o ano mais ou menos.

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