Bem quero começar por dizer que o post não tem como pretensão demonstrar qualquer superioridade intelectual ou de qualquer forma sobrepor o que acho interessante superior a de quem se senta ao meu lado no metro, mas dito isto e fazendo virgula a que sou na medida do que e racionalmente possivel e nao entrando em suposiçoes subconscientes, superior a tais conceitos e sindromas de "a minha pila e por ventura maior que a tua"
Sinto me afortunado, na minha fronteira social é me possível aceder a todos os conteúdos de informaçao a que o meu neurónio direito, Oscar, me incentiva a procurar sejam eles videos de um bacano sem pernas a fazer melhor karate que um Stevan Seagal ou o que novo se faz na rua principal do nosso sistema solar, e ao longo do crescimento apesar na tenra idade o que imperar é o forgive and forget e em mais particular nas escolas portuguesas e aqui na minha altura porque é realmente o único perido que se pode falar da escola enquanto alunos, e aqui eu aceito esta permissa porque como num jogo de futebol so os 22 bacanos e que sabem o que realmente se passa e podem ser dez milhões de pessoas a assistir se lhes perguntarem o que se passa no jogo de futebol sem duvida existiram pelo menos 2 que afirmam que aliens roubaram um penalti e pelo menos 3 que afirmam que foi um belo espectaculo atletico em que as tacticas das duas equipas entraram muito bem no esquema mas que ganhou quem marcou mais golos, portanto fico sempre desconfiado quando vejo sociologos, psicologos e whatnot's a opinar sobre escola e ensino.
E o meu percurso, a bom da posterior analise do que digo foi como uma lei de murphy em que o pior acontece sempre na melhor parte e sempre pelas piores razões
Encontrei os primeiros amigos os primeiros estranhos que se tem que cumprimentar a evoluçao da linguagem que falava e o aumentar da compreensão da razão para tantos verbos na linguagem no mundo fora da escola, foi e é o primeiro e principal contacto de um ser humano com os outros e o compreender das regras que nos impediam de pisarmo-nos uns aos outros.
Restringindo me ao tema, se não era todo um resto de um post sobre evoluçao do que era uma rapariga no 5º e o que passou a ser no 9º ano, ciências sempre foi o que me interessou e se calhar tenho a agradecer a quem me deu as aulas saber sempre como as fazer desde a senhora de velha idade com as aulas maçudas e desdenhar das comics dos manuais de glóbulos brancos até aquela que nos deixou abrir rins o que pareceu boa ideia á direcção escola mas não a quem teve aulas na sala onde aconteceu o processo nas semanas seguintes, não gosto de químicas mas como conseguir calcular o dano de um carro a 120 a hora numa parede me fazia todo o sentido na altura, prosseguindo, línguas uma descoberta de infinitos mundos paralelos em cada poema ou prosa ao secante juntar de palavras em frases que podem muito bem ser responsavel pelo rodopear de corpos de poetas em campas por todo este país seguido da introdução das linguas estrangeiras so veio a mostrar como a humanidade é awsome num mundo onde os camelos falam "camelês"e os insectos cheiram-se, só um espécie de um complexidade parva se podia ter criado uma forma de perguntar como é que está o tempo em mais de 30 formas diferentes mas falando das que tive acesso, nomeadamente Francês que apesar dos melhores esforços que um curso de professor pode oferecer não me convenceram na maravilhosa maneira que soava "ça va bien" ou ensinar me o verbo être mas tentaram e o Inglês, o omnipresente inglês que como uma barra de sabao deve parecer perfeita numa ilha deserta no mundo globalizado que cresci o inglês era um isqueiro, mas infelizmente foi esse mundo que me ajudou porque dos maiores arrependimentos da minha educaçao é nao encontrar uma unica aula de ingles de jeito entre bata branca e um ensino militar a uma psicopata que me culpava de cada vez que começava a divagar sobre guardanapos em restaurantes e paraquedistas suicidas que sem duvida soavam que nem uma luva a temas que me preocupavam na altura ( IRONIA ) até ao ultimo ano de inglês uma senhora que tem um gato a bater com o pé no chão pa tentar que acertassem uma pergunta simples, proventura a querer recriar o som da dita palavra, a que eu por constantemente ser ignorado ja me recusava a insistir em responde-la e cada vez que o fazia tinha que traduzir de volta pa português e não por deficiência no sotaque.
Entre as magníficas aulas de história que só o são por se falar de historia, porque o climax que aquelas aulas atingiam no tom monocórdico que eram dadas era somente quando tinham que gritar os nossos nomes daí ás aulas experimentais no secundário onde o mais excitante era deixarem-nos vislumbrar como quimicos perigosos ficam tao bem numa sala mofenta em frascos ordenados por cores enquanto faziamos flubbers são sem dúvida os dos principais motores no crescimento de qualquer ser humano, mas há nos meus olhos toda uma deficiência neste sistema nunca em ponto algum se consegue transmitir a ideia que a escola não e tudo, nunca em ponto algum as ciências nos que está tudo explicado, nunca ninguém refere que a melhor poesia está ainda para ser criada ou que a história continua a ser escrita e numa sociedade de milhares, e apesar de dar a ilusão de parecer, a escola ou o ensino que nos transmitem não e o mais importante e que nunca substitui o que os nossos olhos captam em casa ou com os vizinhos a ligação que temos com pais afectivos que nos mostram o mundo nunca irão separar do que é necessário para um crescimento, educação não se pode ensinar em aulas, posições politicas não se podem ensinar em aulas mas a viver fora delas e um dos maiores pecados da nossa sociedade se algum dia formos julgados por tal será o de querer arranjar silos, porque funcionou para a produção de leite e trigo raight?, onde meter as próximas gerações e descartar a responsabilidade de qualquer adulto que tenha OU não tenha filhos de ajudar as próximas gerações a viver no mundo que vai deixar depois de morrer, e mais uma vez não somos poucos e parecidos mas cada vez mais.
Depois desta introdução, o motivo por qual criei o post, fascino-me por politica e sei em primeira mão a dificuldade de encontrar em qualquer que seja o local e neste mundo electrónico alguém que mantenha a coerencia a transmitir uma historia, vontades e ideais ou até mesmo acontecimentos mas porque alguém tem que o fazer e todos os outros tem que conseguir ouvir, a comunicação por mais línguas que se conheça perde-se sempre no ponto que cada um acrescenta ao conto e é fantástico encontrar no meio do nada uma entrevista simples onde impera a boa comunicação e uma racional dialogo de factos.
E sendo um tema tão estranho no dias de hoje que nos manuais e tão maltratado resultado talvez na incapacidade da componente humana de saciar coerentemente todos os temas que aborda, fico feliz por aos poucos ir conseguindo sempre saber mais.
Postado a Fresco