segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Espasmos Sociais

É profundamente constrangedor ouvir falar sobre o ano de 2012, sinto me quase insultado, importância ao quase,  e não por qualquer falta de intelectualidade na teoria, história, "coisa" mas sim porque demonstra-me que existe uma terrível erro na facilidade em conseguir ensinar alguma coisa a massas.

Nas ruas e em Portugal, ainda existe uma extrema quase um desafio utópico (Caimerdas <3) em fazer entender conceitos base da vida  (devo confessar que os exemplos serão científicos) e refiro-me (este ano falado pelo seu aniversario) do darwinismo que mesmo sendo apenas nos EUA que a luta contra a teoria religiosa ainda faz jorrar tinta, em Portugal até a uns anos pelo menos ainda aparecia referenciada nos manuais escolares a teoria religiosa mas o importante é que muitos poucos saberão enuncia-lo e tão poucos terão reflectido sobre a sua implicação para a visão do seu próprio lugar no planeta, e poucos ainda apesar de mais que convictos da Terra girar a volta do Sol saberão apontar como e que isso acontece ou algumas das nuances desse movimento.

E não pretendo demonstrar elitismo ou narcisismo, tenho plena consciência que não somos todos iguais a nível físico e ainda menos na sabedoria de ver o mundo onde aqui nem sequer existem gémeos, mas cada vez mais me convenço que a educação quer escolar quer social não está a chegar todos da mesma maneira e como todas as grandes questões sociais estou mais perdido em quem se de facto a alguém ou alguma coisa pertence "uma" culpa se ao sistema de ensino que continua agarrado a ideias de uma força da lei da sobrevivência dos mais aptos para juntar puzzles que claramente ajudaram esponjas pre-historicas a desenvolverem se em baleias ou á forma contínua e mesquinha que os canais noticiosos ou os diversos programas de "suposto" apoio publico continuam a espremer laranjas claramente apodrecidas mas cheias de sumo.

No fundo o meu problema é que espasmos sociais como é o caso do Fim do Mundo em 2012, o contínuo desrespeitar das leis e do sistema de Justiça (Português) continua-me a deixar perplexo pela normalidade com que são exprimidos semana após semana sem resolução prática ou objectivo de vida, verdadeiros exércitos de Frankensteins criados sem nenhum outro fim que o enaltecer de um egocentrismo social e quando este se volta contra o criador fecham se nos melhores dos silêncios a fim de serem esquecidos como é tudo o que a Rosa traz de boas novas da Lota ao Mercado